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HOJE 28 DE ABRIL É COMEMORADO O DIA DO BIOMA CAATINGA.

O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na Região Nordeste, estendendo-se pelo domínio de climas semi-áridos, numa área de 73.683.649 ha, 6,83% do território nacional; ocupa os estados da BA, CE, PI, PE, RN, PB, SE, AL, MA e MG. O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma único pois, apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas. Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas – formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.

A Caatinga é um dos biomas mais afetados pelas atividades humanas. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, mais de 80% de sua área já foi alterada pela ação humana. Isso acontece porque o bioma enfrenta problemas como o desmatamento, exploração de madeiras, queimadas, extração da mata nativa, monocultura de cana-de-açúcar, e principalmente, a substituição de espécies vegetais nativas por pastagens.

Além disso, a região conta com cerca de 27 milhões de habitantes, segundo o IBGE, e enfrenta problemas climáticos e sociais – baixo nível de renda, de escolaridade, falta de saneamento e alto índice de mortalidade. Pela ausência de chuvas os animais morrem e a agricultura está sendo abandonada, gerando um grave problema à população que vive neste bioma.

A Fauna vem sofrendo com a extinção de algumas espécies, dados do Instituto Chico Mendes apontam que existem mais de 60 espécies em extinção na caatinga, como essas que podemos ver nas fotografias abaixo:

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