A Polícia Militar Ambiental concluiu dia 04/05, o VIII curso de taxidermia (empalhamento) de animais silvestres e Educação Ambiental, que contou com Policiais Militares Ambientais de nove Estados e do Distrito Federal. A formação iniciada no dia 24 de abril visa a preparar os Policiais para aproveitamento de animais atropelados, ou que morrem nos Centros de Reabilitação de Animais Silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.
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Objetiva também à troca de experiências entre as Polícias Militares Ambientais sobre os tipos de trabalhos de Educação Ambiental que cada Unidade está executando em seu Estado, com a finalidade de qualificar e melhorar este trabalho tão fundamental para a minimização dos crimes e infrações ambientais. Desde o primeiro curso em 2011, vários Estados constituíram núcleos para trabalhar a Educação Ambiental, adaptaram trabalhos que eram feitos em outros, bem como melhoraram trabalhos que já eram executados.
A ideia deste tipo de trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para serem atrativos didáticos às crianças e adolescentes, para se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos.
Os trabalhos de Educação Ambiental da PMA envolvem ainda oficina de reciclagem (discutem-se – resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (discute-se sobre energias e seus impactos, bem como energias renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discute-se – desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.), além do teatro de fantoches, em metodologia que permite ao atendido ter a noção de que o ambiente é um complexo e, cada ente afetado, pode causar uma reação em cadeia, prejudicando todo esse complexo e, enfim, o homem nessa cadeia. Além disso, cada oficina tem um panfleto com informações básicas, que são distribuídos aos professores, para que deem continuidade aos temas.
Durante o curso há a disciplina de Educação Ambiental, na qual se discutem a Política Nacional de Educação Ambiental e as dos Estados que já têm sua política estruturada. A duração do curso é de 140 horas e ele faz parte da grade de cursos da Polícia Militar.
O Curso ocorreu pelo quarto ano na fazenda Green Farm CO2 Free, em Itaquiraí, a 65 km da cidade de Naviraí, próxima à divisa com o estado do Paraná.
Neste ano, participam 22 Policiais Militares Ambientais do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Paraíba, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Alguns problemas relativos a voos de uma companhia área impediram à participação de inscritos de mais cinco estados.
Durante o curso foram confeccionados 40 animais silvestres, que comporão os trabalhos de Educação Ambiental da Polícia Militar Ambiental (MS).
LOCAL – O Curso é ministrado pelos Policiais Militares Ambientais (taxidermistas) SGT PM RR Vilson, SGT PM Celso, além do Coordenar Tenente Coronel Ednilson Paulino Queiroz (Doutor em Ecologia).
FONTE: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL – PMMS – (Contato – TENENTE CORONEL EDNILSON PAULINO QUEIROZ) tel. – 3357-1500
FOTOS: Gabriel Eliseu Silva